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Now what?

Now what?

31
Jan18

Top 5 favoritos de janeiro

Pipa

Ainda agora começou o ano e já chegámos ao último dia do mês de janeiro! Venho-vos, então, mostrar o meu top 5 dos favoritos deste mês, aquilo que me ajudou, que me marcou, que fez a minha vida ao longo destes 31 dias. Quero também dizer que não fui patrocinada por nenhuma destas marcas, nem sou patrocinada por qualquer marca/aplicação de que fale ao longo do meu blog. Vamos lá à lista!

 

#1 - Máscara de argila da Herbalife

Já tinha experimentado esta máscara uma vez e estava ansiosa por voltar a experimentá-la. É uma máscara de argila purificante com menta. Super fresquinha, super suave. Basta colocarem a máscara uniformemente pela vossa cara, deixarem secar 5-10 minutos e tirar com água (de preferência morna). A pele fica mega fofinha e, se puserem depois o vosso creme normal por cima, parece o rabinho de um bebé. Tem Vitamina B3, Vitaminas antioxidantes C e E, aloé vera, argila bentonita, óleo de alecrim e óleo de menta. É um produto exclusivo Herbalife e, se não estou em erro, custa 20€.

 

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#2 - Belvita Pequeno-Almoço

No início deste mês tomei a decisão de mudar a minha alimentação. Sinto-me mal com aquilo que como, não me sinto saudável, estou constantemente indisposta, sem energia, com dores, e sei que isso é muito influenciado pelas minhas refeições. Sem falar no peso a mais que tenho. O meu objetivo não é fazer uma dieta mas sim uma reeducação alimentar e, para isso, tenho que mudar muitos aspetos na minha alimentação. Vou fazê-lo lentamente e comecei pelo pequeno-almoço e lanches (se quiserem, depois faço uma publicação a explicar melhor tudo isto). O meu namorado já come estas bolachas há algum tempo, então decidi experimentar. Cada caixa traz 5 bolachas individuais e há, acho que, 3 sabores diferentes. Come-se uma bolacha ao pequeno almoço, acompanhado de um copo de leite, uma peça de fruta, um iogurte, e "só" isso aguenta-nos 3 a 4 horas. Porquê? Porque os hidratos de carbono são largados lentamente, o que faz com que a própria digestão seja mais lenta, não tão pesada e sem termos fome durante 3-4 horas. Cada caixa custa cerca de 2,60€.

 

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#3 - Pijama StarWars

Sou uma fã muito muito muito recente de StarWars, mas quando vi este pijama na loja não resisti e tive que o comprar. Na verdade foi a minha mãe que mo comprou e mo deu no Natal. Foi comprado na Women Secret's, não sei quanto custou, mas é muito quentinho e fofinho, muito confortável. As calças não são tão confortáveis como eu estava à espera, nem sequer as uso, mas a parte de cima faz-me sentir que estou dentro de um urso de peluche. 

 

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#4 - Duas mulheres, Dois destinos

Já falei deste livro aqui, por isso não me vou alongar muito. Foi o livro que marcou este mês, foi um livro que me marcou também, principalmente por ter um fim aberto, o que me faz ter esperança que venha outro no seguimento. Depende do sítio onde o comprarem, mas custa coisa de 17€.

 

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#5 - Perfume Davidoff

Sou absolutamente apaixonada pelo perfume Davidoff Cool Water. É o único que eu uso neste momento, é delicioso, super agradável. Tenho também o gel de banho e o creme hidratante, que são igualmente fantásticos. Não sou uma pessoa de ter muitos perfumes, de comprar muitos perfumes. Não tenho um para cada dia da semana ou um para cada estado de espírito, como sei que muitos têm. Tenho este, adoro este, vou ter este até me fartar dele. No Douglas, neste momento, o frasco de 30 ml custa 44,50€. O set de frasco de 30 ml, mais gel de banho e creme de corpo, custam também 44,50€, por isso compensa muito comprar o conjunto. 

 

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30
Jan18

Eu sou dele mas ele não é meu dono

Pipa

Recentemente li, numa rede social, uma publicação de uma rapariga que agradecia o facto de estar solteira. Sendo eu uma moça comprometida, esta publicação fez-me comichão. Deu-me vontade de ir falar com a rapariga e de lhe explicar o quão errada ela está. Faz-me realmente muita confusão a quantidade de pessoas, jovens e não só, que acham que estar numa relação é assim com ela descreveu, cheia de regras e justificações. Mas não é! Até vos vou transcrever o que ela escreveu. 

Adoro estar solteira, é das coisas mais libertadoras de sempre. Não tenho que dar justificações, não tenho que obedecer a nenhumas regras, não tenho que estar dependente de alguém. É fantástico e nunca quero mudar de estado.

 

Namoro há 4 anos com aquele que é o amor da minha vida e até considero que temos uma relação bastante saudável. Acho que posso falar por ele também quando digo que nunca me senti presa à relação, nunca me senti sufocada ou qualquer coisa semelhante. Não há qualquer regra entre nós, não há qualquer dependência ou necessidade de justificar seja o que for. Aliás, até vou pôr isto de outra maneira: há dependência e há justificações, mas não são obrigatórias, são naturais. Quando estamos numa relação com alguém, nós somos emocionalmente dependentes da outra pessoa, quer queiramos, quer não. Estamos com alguém porque gostamos desse alguém, porque precisamos desse alguém na nossa vida todos os dias, somos dependentes dessa pessoa de uma forma positiva e saudável. O mesmo se passa em relação às justificações. Não é preciso exigir justificações, isso não é bom, mas numa relação acabamos por justificar na mesma, naturalmente. "Eu vou ao shopping agora comprar isto", "Vou jantar ali com aquela pessoa porque tal", "Vou para casa", "Vou com esta pessoa fazer aquilo", "Cheguei a casa", tudo isso são justificações, tudo isso são maneiras de dizer à outra pessoa onde estamos e o que estamos a fazer, mas de uma forma saudável. Se vocês acham que estar numa relação é estar preso, não ter liberdade, não poder fazer o que quer, ter que dar justificações o que é uma seca, das duas, uma: ou vocês têm uma ideia muito errada do que é estar numa relação, ou vocês têm tido relações muito erradas. 

 

Quando me comprometi com o meu namorado, eu passei a ser dele, mas ele não passou a ser meu dono. Tal como ele agora é meu, mas eu não sou dona dele. Ninguém nesta relação manda mais ou exige mais do que a outra pessoa, somos iguais. Tudo o que acontece é natural, é saudável, é por escolha de ambos, ambos aceitámos esta relação nos moldes em que ela está. Ele não manda em mim e eu não mando nele. Eu saio com os meus amigos e ele sai com os dele, por exemplo. Se dizemos um ao outro com quem estamos e onde vamos? Sim, claro que sim, mas por respeito, por opção, porque é assim que faz sentido para nós. A nossa relação está a ser construída baseada em amor, respeito e lealdade. Nunca exigências ou pressão.

 

Se há vossa relação faltar igualdade, amor, respeito, carinho, compreensão, lealdade... Saiam dela. Cancelem já. Isso não é saudável e só vai ficar pior.

29
Jan18

Menstruação emocional é uma coisa real

Pipa

Quantas vezes nós, mulheres, ouvimos as frases "Deve estar com o período" ou "Mulher de tpm parece o diabo" ou semelhantes? Um milhão de vezes, certo? Cada vez que nos chateamos ou irritamos, cada vez que nos salta a tampa, mesmo que tenhamos toda a razão, a culpa acaba sempre a ser do período. Isso tem uma razão de ser, como é óbvio, tem um fundamento, o que não deixa de ser um bocadinho irritante às vezes.

 

A menstruação é algo fisicamente e emocionalmente esgotante

 

Todos os meses, durante a maior parte da sua vida, o corpo da mulher sofre transformações cíclicas. Não estamos a falar de algo que acontece quando o rei faz anos, isto acontece mensalmente. A menstruação é mais do que sangue a sair da nossa vagina durante uns dias. Temos uma descarga brutal de hormonas nos dias que antecedem a menstruação, para não falar das dores, nas cólicas, no inchaço, no cansaço, na má disposição geral. Isto é algo que, por si só, deixa uma pessoa mal humorada. Ninguém gosta de se sentir mal, ninguém gosta de ter dores ou estar agoniada ou não se sentir confortável de maneira nenhuma. Principalmente quando sabemos que 1 mês depois vamos sentir tudo outra vez. Só esse facto devia ser motivo suficiente para as pessoas se calarem com as piadas sobre o período. 

 

Por outro lado temos a parte emocional. Tudo se resume às hormonas no fim de contas, mas é algo que, no momento, a mulher não tem consciência. Nos 2-3 dias que antecedem a menstruação, bem como nos primeiros 3 dias dela, existe uma menstrução emocional. Nós, mulheres, sentimo-nos um caco. Pelo menos a maioria sente. Sentimo-nos verdadeiramente tristes, realmente em baixo, absolutamente tudo nos chateia. Não, não é pieguice, não é fraqueza, não é ser florzinha. Acontece, é real, nós sentimos essa tristeza mesmo, nós temos mesmo vontade de sentar no meio do chão e gritar, é verdadeiro. Mais tarde conseguimos entender que é das hormonas e que se calhar exageramos um bocadinho (mas só mesmo um bocadinho!), mas no momento não somos capazes de fazer esse raciocínio. Há especialistas que descrevem esse momento como uma depressão passageira, que acontece apenas durante o TPM e um início da menstruação, só para terem uma noção do quão reais são os sintomas. Há quem tome, inclusivé, antidepressivos e calmantes para essa altura do mês.

 

Tudo isto varia de mulher para mulher ou até de mês para mês. Não somos todas iguais e muitos factores influenciam a forma como a menstruação nos "ataca". Quem toma a pílula, ou qualquer outro contracetivo hormonal, sente muito mais a parte emocional e menos a parte física, devido ao acréscimo ridículo de hormonas que existe na toma dos mesmos. Quem está fisicamente debilitado, com alguma doença, cansaço ou uma simples constipação, sente muito mais os sintomas físicos. Há quem não tenha qualquer tipo de sintoma sem ser o sangue. Há quem tenha dores insuportáveis e tenha que ir ao hospital. Há quem não tenha qualquer dor mas emocionalmente se vá abaixo. Há muitas muitas maneiras diferentes do corpo reagir à menstruação. Vamos aqui ser honestos, o corpo da mulher sofre alterações incríveis, sofre mudanças bruscas, a todo o momento. A menstruação mensalmente é a melhor exemplo dessas mudanças profundas de que falo, mas elas acontecem a todo o momento: na adolescência, na gravidez, no parto, no pós-parto, na menopausa,entre outros. 

 

Homens! Tentem compreender as mulheres o máximo que conseguirem, acompanhem o ciclo das vossas parceiras e entendam quais são as piores alturas, tentem ajudá-las, não sejam maus e insensíveis.

Mulheres! Não sejam cruéis com outras mulheres, nós temos que ser unidas porque todas sofremos mais ou menos o mesmo. No entanto, não sejam cruéis para os homens também, é-lhes muito difícil compreender profundamente o que acontece no nosso corpo.

27
Jan18

Como poupar dinheiro sem ter dinheiro (+ Desafio das 52 semanas)

Pipa

Desde que entrei para o Ensino Superior que recebo mesada. Até esse momento, sempre que precisava de dinheiro simplesmente pedia, mas decidi receber uma mesada para aprender a gerir e controlar o meu dinheiro. Então aqui estou eu, 4 anos depois, prestes a deixar de receber mesada e passar a receber um ordenado real, para vos falar das maneiras que eu encontrei para poupar dinheiro mesmo sem tendo muito dinheiro.

 

#1

Aquela regra básica que impus a mim mesma, desde o início, foi meter sempre 20€ de lado, numa caixinha que está no meu quarto. Assim que recebo a mesada, pego numa nota de 20€ e coloco-a dentro da caixinha. Podem fazer com qualquer outro valor.

 

#2

Esta medida foi mais recente, depois de gastar algum dinheiro extra, todos os meses, desnecessariamente. Maioria das pessoas tem um tarifário de telemóvel que vai tirar, todas as semanas, dinheiro ao cartão. No meu tarifário, se no dia em que tiram o dinheiro ele não estiver lá todo, tiram 1€ e dão-me mais 24 horas para carregar o cartão. Ou seja, o que acontecia é que todas as semanas em que me esquecia de carregar o cartão, tiravam 1€ mais o tarifário semanal. Solução para o meu problema: todos os meses, quando recebo a mesada, carrego logo o telemóvel com 20€. Assim fico o resto do mês descansada.

 

#3

Ao fim do dia, ou da semana, abram a vossa carteira e tirem as moedas, as pretas e as de 0,10€ e 0,20€. Coloquem todas num pote e, ao fim do mês, coloquem esse dinheiro num mealheiro. Porque não colocar logo no mealheiro? Porque essas moedas ainda fazem parte da vossa mesada e vocês podem precisar delas. Acreditem, poupa-se muito dinheiro assim, com aquelas moedas que ficam perdidas na carteira e que por vezes até gastamos em coisas desnecessárias.

 

#4

Controlem os gastos. Há um milhão de boas aplicações para meter no telemóvel de forma a controlarem os gastos. Até podem dividir por categorias, como água, lanches, cafés, almoço, fotocópias, transportes, o que quiserem. Para os que preferirem, também podem anotar esses gastos num bloco de notas.

 

#5

Depois de saberem onde gastam o vosso dinheiro e quanto gastam, tentem perceber onde podem diminuir gastos. Bebam menos um café. Levem lanche de casa. Almocem na cantina da escola. Façam um orçamento mensal (realista!) para os vossos gastos e cumpram-no ao máximo.

 

 

O Desafio das 52 Semanas

 

Este desafio não é muito fácil de fazer mas faz-nos poupar imenso dinheiro ao fim um ano. Apesar de não ser fácil, é muito simples. Na 1ª semana ponham 1€ de lado, na 2ª semana ponham 2€ de lado, na 3ª semana ponham 3€ de lado e por aí fora até à 52ª semana. Um desafio bem cumprido faz-vos poupar mais de 1.300€ ao fim de um ano. No entanto, compreendo, e sinto exatamente o mesmo, não é fácil poupar esta quantidade de dinheiro assim semanalmente. 

A minha sugestão aqui é adaptarem à vossa realidade. Em vez de semanalmente façam quinzenalmente. Em vez de 52 semanas façam só 30. Adaptem o desafio mas não se esqueçam de poupar o vosso dinheiro.

 

 

Para aqueles que estão com problemas em entender a necessidade de poupar dinheiro, pensem nos festivais de verão, naquela viagem incrível que querem fazer, nas semanas académicas, naquele mega jantar com os amigos, nas prendas de natal ou até uma emergência de qualquer tipo. Dinheiro bem poupado faz com todos esses momentos sejam mais fáceis e mais felizes.

26
Jan18

Como lido com a ansiedade dos exames/frequências... e da vida!

Pipa

Sendo este o 5º ano em que estou a estudar no Ensino Superior, deveria considerar-me uma super entendida em lidar com ansiedade e frustração. A verdade é que nem sempre sei lidar com estes sentimentos. Ser estudante provoca em nós uma pressão muito grande que nem sempre é fácil de contornar, seja porque os pais querem boas notas, porque os colegas já fizeram a cadeira e nós não, porque a motivação para estudar não vem ou porque somos perfeccionistas natos. Às vezes sentimos que ninguém nos compreendo, que toda a gente menospreza os estudantes, que não vamos ser capazes, que os professores têm prazer em chumbar-nos (alguns têm, sejamos honestos!). Às vezes sentimo-nos mal connosco mesmos porque não conseguimos estudar tanto quanto devíamos ou porque sabiamos mais do que aquilo que fizemos nas frequências. Estudamos imenso, chegamos ao momento de avaliação e de repente nada daquilo nos parece familiar, temos uma má nota ou chumbamos, só nos apetece enfiar-nos na cama o dia todo a chorar. Admitam aqui à Pipa que já todos vocês se sentiram assim em algum momento. Não é possível passar por esta cena que é ser estudante e não nos sentirmos péssimos algures durante o caminho. 

 

"Mas afinal, na prática, como raio lidas com esses sentimentos? É só isso que nós queremos saber!"

 

Eu deixo-me sentir os sentimentos. Há quem os esconda, que finja que eles não existem, mas eu tento ao máximo não fazer isso. Eu deixo que eles venham, permito-me senti-los. Não estou a dizer que desato a chorar ou a desabafar com alguém, isso não acontece. Quando me sinto mais  com a vida, tento perceber o que é que o meu corpo e a minha mente precisam. Às vezes só precisam de uma pausa, uma simples pausa. Então eu pauso a minha vida. 

 

Vou-vos deixar aqui algumas sugestões do que podem fazer para se sentirem melhor quando se sentem em baixo:

  • Comam algo que vos dê prazer, um hamburguer, chocolate, fruta, qualquer coisa; dizem os sábios que, quando se dá ao corpo um alimento que ele gosta, o cérebro fica mais feliz.
  • Vejam uma série ou um filme que gostem.
  • Leiam um livro, ajuda muito.
  • Desliguem a internet do telemóvel; estar online é muito giro mas muito desgastante também.
  • Joguem um jogo que gostem; pessoalmente, Sims ou CS GO são os meus preferidos para lidar com estes momentos.
  • Pratiquem algum desporto, nem que seja ir dar uma volta a pé ou irem passear o vosso cão.
  • Meditem durante 5 minutos.
  • Convidem um amigo para ir beber um café ou um chá, algo que vos acalme e agrade.

 

Melhor do que lidar com o sentimento quando ele vem, é prevenir o sentimento. É mais fácil sentirmo-nos bem connosco próprios (enquanto estudantes) quando temos controlo sobre as coisas. Tentem manter controlo sobre as coisas, estudando atempadamente, tendo uma agenda com tudo escrito, fazendo alguns planos, marcarem horas para dormir, para estudar ou até para irem beber café com um amigo. Tenham controlo na vossa própria vida e as coisas serão muito mais fáceis.

 

25
Jan18

Livro do momento: "Duas mulheres, dois destinos"

Pipa

Desde que me lembro que sou apaixonada por livros. Adoro o cheiro dos livros, a paz e calma que sinto quando leio um livro, a capacidade de criar um filme dentro da minha cabeça que só eu posso ver. É algo que me fascina, que me acalma. É um vício, totalmente e sem sombra de dúvidas um vício. Gosto muito de, quando me deito, tirar 10 ou 15 minutos para pegar num livro e ler um capítulo ou dois. É assim que uma espécie de meditação antes de ir dormir.

 

A minha autora preferida é a Lesley Pearse. Confesso que (acho que) já li todos os livros dela e estou sempre a ir à Fnac ou ao Continente ver se já saiu um novo. O último que comprei e li foi o "Duas mulheres, dois destinos", que começa na primavera de 1935, mais ou menos entre o fim da 1ª Guerra Mundial e o início da 2ª Guerra Mundial. Conta a história de duas raparigas londrinas, Ruby e Verity, que vivem vidas completamente distintas, nascidas em classes sociais opostas, que criam uma relação muito forte de amizade e lealdade. Antes destes post, escrevi um sobre as razões que me levam a adorar Lesley Pearse e, nesse post, referi a localização temporal das suas histórias e as referências a momentos da HIstória muito marcantes. Esta obra não é exceção, pelo que se pode ler várias referências ao início da 2ª Guerra Mundial, aos bombardeamentos, como Inglaterra se preparou para a guerra, o Blackout e a influência de Churchill nestes momentos. 

 

Não me vou alongar mais sobre a história, se há coisa que detesto é ler um comentário/publicação e ter lá o desenvolvimento e conclusão da história. Gosto de pegar no livro e ir à aventura sem saber o que vai acontecer no fim. Por isso, vou falar da outra coisa que me fascinou nesta obra: a capa! Todas as capas das obras de Lesley são poderosa e falam por si, mas esta marcou-me. Não sei explicar porquê, mas havia qualquer coisa nesta fotografia que me fez (e ainda faz) ficar a olhá-la durante imenso tempo.

 

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É lindíssima... 

 

Outro pormenor muito engraçado (se não acham engraçado, não faz mal, não fico triste) e que quero partilhar convosco, é a diferença entre a capa original e a capa da versão traduzida para português.

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Alguém me sabe explicar o porquê da diferença? O modelo é o mesmo mas o fundo é diferente (num aparece uma casa, noutro uma pessoa), a cor da roupa é diferente, até a posição da cabeça é ligeiramente diferente. Porquê?

 

25
Jan18

5 razões que me levam a adorar Lesley Pearse

Pipa

Sendo a Lesley Pearse a minha escritora favorita, aviso já que é bastante provável que vá falar bastante dela e dos seus livros aqui no blog. Por esse motivo, vou já dar assim as 5 principais razões que me levam a adorar a Lesley Pearse.

 

#1 - A personagem principal é sempre uma mulher

A Lesley viveu uma vida bastante trágica. Perdeu a mãe aos 3 anos enquanto o pai estava em alto-mar. O pai casou novamente e, junto com a madrasta, passaram a ser uma família de acolhimento. Teve uma adolescência e joventude repleta de más escolhas, más companhias, sempre numa demanda por amor e atenção. Foi casada 3 vezes, de onde nasceram 3 filhas, não conseguindo levar nenhum dos casamentos até ao fim. É por este motivo que, nos seus livros, a personagem é sempre uma mulher, que passa pelas maiores dificuldades e privações, tendo sempre um final o mais feliz possível.

 

#2 - Conseguimos entrar na pele das personagens

A sua escrita é incrível e apaixonante, dá ênfase às emoções e sentimentos das personagens, o que faz com que o leitor sinta todas essas emoções. Somos capazes de nos pormos na pele da personagem, de sentir a sua dor, a sua tristeza, a sua angústia, bem como a sua felicidade e harmonia.

 

#3 - Não tem medo de dizer as coisas

Já não há censura em maior parte dos países do mundo, mas mesmo assim os autores continuam a escrever livros politicamente corretos. Não usam certas expressões porque parece mal, não dizem certas palavras porque são palavrões ou são feias, não descrevem certas atitudes e certos gestos porque é rude ou forte ou não é muito bonito. A Lesley não é assim, ela escrever exatamente o que quer escrever, sem problemas, sem impedimentos, sem se travar. Quem não gostar de certas palavras ou expressões, então que ponha corretor por cima do seu próprio e mude, porque ela não se importa com suscetibilidades feridas.

 

#4 - Referências históricas

O que eu mais gosto num livro, seja qual for, é o facto da história se passar num momento histórico. Maior parte dos livros da autora ocorrem na Primeira ou na Segunda Guerra Mundial, mas sempre com perspetivas diferentes. Ao longo das suas obras, ela falou das trincheiras em França, dos bombardeamentos em Londres (e Inglaterra no geral), dos efeitos do pós-guerra nos soldados e famílias, nos feridos, na falta de cuidados médicos em tempo de guerra, e muitas outras situações que eu aprecio nestes livros.

 

#5 - Problemas reais, passados ou futuros

Muito à semelhança das referências históricas, esta escritora fala, em cada um dos livros, de algo que se passou, ou ainda se passa, e chama a atenção para a realidade nua e crua que muitas vezes não vem cá para fora. Estamos a falar da colonização da Austrália, que começou em 1788, com o objetivo de esvaziar as cadeiras de Inglaterra. Estamos a falar dos antigos manicómios e do tratamento deshumano e cruel que davam aos doentes. Estamos a falar também dos lares para crianças orfãs, em que as crianças eram abusadas, espancadas, mal tratadas, usadas como "pedreiros" nas construção de igrejas e casas para os padres. Estamos a falar de um conjunto de realidades que eu própria desconhecia e que passei a conhecer graças a Lesley Pearse. 

24
Jan18

Rainy Mood - o site que mudou a minha vida

Pipa

Quem é que não gosta de estudar/trabalhar ao som de uma bela chuvada a cair lá fora? Toda a gente, eu sei. É por isso que venho partilhar convosco a minha mais recente descoberta, que me tem acompanhado ao longo da criação deste blog e de todos os outros momentos em que preciso de estar concentrada. Foi um salva-vidas principalmente porque cheguei a uma fase em que até a música me desconcentra, em que preciso de ouvir os meus próprios pensamentos e não estava a ser capaz de o fazer.

 

Graças a um blog amigo, o Wabisabi, encontrei o Rainy Mood, que uso apenas enquanto site porque aplicação é paga e eu não gosto dessas coisas. É muito simples, basta abrirem o site, ouvir a chuva (com alguns trovões) que começa a dar imediatamente e concentrarem-se. Existe a aplicação, como já disse, tanto para iOS como para Android, que fica a cerca de 3,50€.

 

Como não gosto de estar a estudar com o computador perto de mim, fiz um bocadinho de pesquisa e encontrei uma aplicação na AppStore chamada Infinite Storm. É grátis e faz o mesmo trabalho que a Rainy Mood. Tem vários tipos de sons de chuva, de trovoadas, de pássaros, barulho de cidade, entre outros barulhos de fundo. 

 

Existem, obviamente, muitas outras aplicações do género, basta fazerem uma pequena pesquisa. Este tipo de som de fundo é muito bom para quem não gosta de estudar/trabalhar totalmente em silêncio, mas também não consegue lidar com os barulhos "reais" do mundo. O meu conselho é meterem fones que bloqueiem a maior parte do barulho do sítio onde estão e usem estes sons como barulho de fundo.

23
Jan18

A minha primeira entrevista (+ 5 Dicas )

Pipa

A minha primeira entrevista foi para o estágio que estou (ainda) à espera que comece. Sim, fiquei na empresa onde dei a minha primeira entrevista. Sim, fui a mais uma ou outra entrevista depois dessa, mas já sabia que tinha ficado naquela. Por isso, eu só tive uma verdadeira e nervosa entrevista de emprego até agora, as outras meio que não interessavam porque já me tinham dado luz verde para ficar ali. 

 

A primeira entrevista de emprego é assustadora, mas só é assustadora antes de realmente nos sentarmos na cadeira e começarmos a falar. Pelo menos para mim foi assim, mas os meus nervos só aparecem antes e depois da situação que os causa, nunca durante.

 

No dia da entrevista eu estava bem nervosa. Fui a casa, uma ou duas horas antes, vestir-me e arranjar-me, pus um bocadinho de maquilhagem, umas bijuterias, uma roupa bem soft, mas profissional ao mesmo tempo, e perfume. Cheguei ao local da entrevista cerca de 10 minutos mais cedo, fui ter com umas pessoas que lá estavam, disse que vinha para uma entrevista, tinha falado com a pessoa X e que não sabia onde era. Eles indicaram-me o caminho, era no primeiro andar, então eu subi as escadas e, mais uma vez, cheguei ao pé da pessoa mais próxima e fiz a mesma pergunta. A senhora com quem falei mandou-me esperar num sofá e assim fiz. Nesse momento olhei à minha volta e estava lá outro senhor, bem mais velho que eu, com uma aparência bem mais profissional do que eu, o que me fez stressar ainda mais porque pensei logo que não tinha hipótese. Esperei cerca de meia hora antes de me chamarem; confesso que foi a meia hora mais interessante porque tive oportunidade de observar um bocadinho do ambiente e da relação das pessoas e do funcionamento (por fora) da empresa. Quando me chamaram, descobri que era um senhor que me ia fazer a entrevista (seria o meu futuro patrão?) o que não me deixou muito à vontade. Sentei-me e começámos a falar. Disse-lhe como tinha visto o anúncio, que licenciatura tinha tirado, porque é que gostaria de trabalhar ali, que estava a tirar uma segunda licenciatura e qual era o meu objetivo. Foi uma entrevista bem soft, dei o mínimo de informação sobre mim, apenas o indispensável e confesso que, quando saí daquela porta, a minha primeira reação foi que odiei a entrevista e o entrevistador. Este disse-me que o emprego na verdade era um estágio do IEFP e que precisava de estar inscrita, o que não estava e fui logo fazer no dia seguinte. Eu tenho sempre a mania que toda a gente me crítica e me goza, é um trauma antigo, então a minha primeira reação foi que a pessoa que me entrevistou se riu de mim quando lhe disse que estava a estudar em Pós-Laboral e quando lhe contei a minha visão acerca do Centro de Emprego, mas não se deve ter rido muito porque acabou por me contratar.

 

Vou-vos então deixar algumas dicas para melhorar a vossa experiência:

 

#1 - Usem roupa confortável

Não, não vos estou a dizer para irem de fato de treino ou de leggins e sweat. Vistam uma roupa em que se sintam confortáveis, que não aperte, que não pique, que não caia, nada. Vistam algo em que se sintam capazes de derrubar o mundo, mas nada que vos derrube a vocês antes. Não tenham problema em ir de sapatilhas se é assim que se sentem melhor, ou de calças de ganga. Arranjem-se mas metam o conforto como prioridade.

 

#2 - Sejam vocês mesmos

Umas das dicas que me deram quando estava à procura de emprego foi para dizer sempre aquilo que acho que o entrevistador quer ouvir. Já nem me lembro quem ma deu, mas foi provavelmente a pior das dicas. Sejam vocês mesmo, defendam aquilo em que acreditam, mesmo que vá contra a opinião de quem vos está a entrevistar. Na pior das hipóteses não vos contratam por terem opinião própria, mas, na maioria dos casos, as empresas ficam agradadas por alguém que sabe pensar por si mesmo.

 

#3 - Usem mas não abusem

Usem maquilhagem, mas não se mascarem de palhaços. Usem perfume, mas não tomem banho nele. Usem saltos altos, mas não vão para um desfile. Usem o que quiserem, mas não abusem, aproximem-se da realidade de quem vocês são.

 

#4 - Preparem-se antes

Conheçam a empresa bem. Conheçam o máximo do cargo e funções que vão ter que desempenhar, o salário habitual e tentem até conhecer o entrevistador antes de chegarem à frente dele. Preparem as vossas melhores qualidades para o cargo em questão e tentem preparar alguns defeitos também (humildade é bem vinda).

 

#5 - Estejam calmos

Cliché! Mas essencial. Estejam calmos, não pensem que aquela entrevista vai determinar toda a vossa vida porque é pouco provável que isso aconteça. Ninguém vos está a testar, não é um teste, não há ali respostas certas ou erradas. Quanto mais calmos forem, melhor corre a entrevista.

 

23
Jan18

Como comecei a procurar emprego (+ Sites de ofertas de emprego)

Pipa

Quando comecei a procurar emprego honestamente não fazia ideia o que raio estava a fazer. A questão é precisamente essa: ninguém sabe o que está a fazer! Então comecei pelo início.

 

Comecei por fazer o meu currículo. Encontrei um site que ajuda a fazer o currículo de forma completa e simples (vou deixar o link aqui), usando o formato do Europass, que é o mais adequado. Também deixei o meu currículo em algumas páginas onde as empresas costumam colocar ofertas de emprego, como é o caso da Net-Empregos ou Empregos.pt. Basta registarem-se no site, totalmente gratuíto, e colocarem lá um currículo baseado no formato deles, super simples.

 

O meu passo seguinte foi, para mim, o mais complicado. Eu escrevi uma carta de apresentação para quando enviasse um email com o meu currículo. Fiz muita pesquisa, li muitos exemplos, demorei algum tempo e aperfeiçoei a minha carta várias vezes para ficar ao meu gosto.

 

O formato mais básico de qualquer carta de apresentação é:

 

"Exmo(a). Senhor(a),

O meu nome é X e conclui recentemente a licenciatura de X na instituição X. Vi o seu anúncio para o cargo de X no sítio X e pretendo candidatar-me, uma vez que X, X e X.

Em anexo envio o meu curriculum vitae.

Com os meus cumprimentos,

X"

 

Devem acrescentar, se acharem necessário, a vossa idade, média final de curso, as vossas características mais fortes, planos de formação para o futuro, qualquer coisa que achem que vos vai beneficiar em relação aos outros candidatos.

 

Com tudo isto concluído, segui para a parte (chata) de procurar efetivamente emprego. Além de jornais locais e da plataforma de bolsa de emprego da instituição onde estudei (procurem se a vossa tem uma, é muito útil), usei vários sites de pesquisa de emprego. Colocava sempre o meu distrito, a minha área de formação, se queria part ou full time, estágio ou emprego e outras informações relevantes. Vou deixar aqui a lista de sites que usei.

Sempre que encontrava uma oferta válida para mim, enviava um email com a minha carta de apresentação e o meu currículo. Digamos que 99% dos emails que enviei não tiveram resposta, por isso não fiquem desanimados ou desiludidos logo nos primeiros. Tentem também passar pelo Centro de Emprego da vossa zona e inscrevam-se, eles não ajudam absolutamente nada a encontrar emprego mas pode ser útil eventualmente, não perdem nada. 

 

Ainda comecei outro passo que acabei por não fazer porque entretanto consegui arranjar um estágio e a minha procura parou. Eu peguei num papel, abri o Google e procurei empresas na minha zona de residência. Comecei pelas grandes, as conhecidas, as que normalmente se envolvem em projetos, que são faladas. Depois fui à indústria dos moldes (muito grande aqui em Leiria), à indústria automóvel, empresas de contabilidade, seguradoras, bancos, entre outras. Fiz uma lista de todas essas empresas, imprimi um monte de currículos, comprei um molho de envelopes e o objetivo era dirigir-me as essas empresas e deixar o meu currículo em mão. Entregar em mão é sempre uma mais valia, as empresas valorizam muito isso e não se corre o risco de nem sequer se lido. 

 

Agora, vamos lá, boas procuras e nunca nunca desistam!

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