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Now what?

Now what?

25
Fev18

Fim da 1ª semana de aulas, como me sinto?

Pipa

Exausta, pode ser? 

 

Voltar à rotina custa-me sempre um bocadinho. Não é que tenha sido uma semana pesada, na verdade não fiz quase nada, mas mudar de rotina custa-me sempre e sinto-me exausta logo ao fim do primeiro dia.

 

Tenho duas aulas sobrepostas à terça feira, yeeeeey! Ainda por cima em pontos opostos do campus, vai ser bonito vai. O que vale é que as segundas frequências dessas duas cadeiras são no mesmo dia, à mesma hora, tal como o exame normal e o de recurso, ou seja, vou ter que a exame a uma delas e vou. Talvez no fim da primeira leva de frequências eu decida qual das cadeiras vou levar para exame e deixe de me preocupar com as faltas a essa. Sim, porque, como ainda não estou a trabalhar e não tenho estatuto trabalhador-estudante, tenho presença obrigatória a 75% das aulas.

 

Por falar em não estar a trabalhar, viva a função pública e o bom funcionamento o IEFP, certo? Estou deste Outubro à espera que me chamem para o estágio, mas nada de o fazerem. O pior é que sei que não estão a informar as empresas das aprovações do estágios a tempo delas poderem chamar o estagiário... Como eu adoro o IEFP! Já tenho uma reunião marcada para 4ªfeira para lá ir ver como está o meu processo. Sim, porque isto de pedir informações é só uma vez por semana e com marcação, que é preciso vir um técnico da Conchichina para me dizer se já foi ou não aprovado. Esta parte não tem nada a ver com a s aulas, mas resolvi partilhar convosco, assim como resumo da minha semana. Mais tarde faço um post de como resolvi a situação do meu estágio... Ou de como não a consegui resolver, quem sabe.

 

Se quiserem que eu comece a fazer um resumo semanal da minha vida, posso passar a fazer, basta avisarem-me em baixo nos comentários.

23
Jan18

A minha primeira entrevista (+ 5 Dicas )

Pipa

A minha primeira entrevista foi para o estágio que estou (ainda) à espera que comece. Sim, fiquei na empresa onde dei a minha primeira entrevista. Sim, fui a mais uma ou outra entrevista depois dessa, mas já sabia que tinha ficado naquela. Por isso, eu só tive uma verdadeira e nervosa entrevista de emprego até agora, as outras meio que não interessavam porque já me tinham dado luz verde para ficar ali. 

 

A primeira entrevista de emprego é assustadora, mas só é assustadora antes de realmente nos sentarmos na cadeira e começarmos a falar. Pelo menos para mim foi assim, mas os meus nervos só aparecem antes e depois da situação que os causa, nunca durante.

 

No dia da entrevista eu estava bem nervosa. Fui a casa, uma ou duas horas antes, vestir-me e arranjar-me, pus um bocadinho de maquilhagem, umas bijuterias, uma roupa bem soft, mas profissional ao mesmo tempo, e perfume. Cheguei ao local da entrevista cerca de 10 minutos mais cedo, fui ter com umas pessoas que lá estavam, disse que vinha para uma entrevista, tinha falado com a pessoa X e que não sabia onde era. Eles indicaram-me o caminho, era no primeiro andar, então eu subi as escadas e, mais uma vez, cheguei ao pé da pessoa mais próxima e fiz a mesma pergunta. A senhora com quem falei mandou-me esperar num sofá e assim fiz. Nesse momento olhei à minha volta e estava lá outro senhor, bem mais velho que eu, com uma aparência bem mais profissional do que eu, o que me fez stressar ainda mais porque pensei logo que não tinha hipótese. Esperei cerca de meia hora antes de me chamarem; confesso que foi a meia hora mais interessante porque tive oportunidade de observar um bocadinho do ambiente e da relação das pessoas e do funcionamento (por fora) da empresa. Quando me chamaram, descobri que era um senhor que me ia fazer a entrevista (seria o meu futuro patrão?) o que não me deixou muito à vontade. Sentei-me e começámos a falar. Disse-lhe como tinha visto o anúncio, que licenciatura tinha tirado, porque é que gostaria de trabalhar ali, que estava a tirar uma segunda licenciatura e qual era o meu objetivo. Foi uma entrevista bem soft, dei o mínimo de informação sobre mim, apenas o indispensável e confesso que, quando saí daquela porta, a minha primeira reação foi que odiei a entrevista e o entrevistador. Este disse-me que o emprego na verdade era um estágio do IEFP e que precisava de estar inscrita, o que não estava e fui logo fazer no dia seguinte. Eu tenho sempre a mania que toda a gente me crítica e me goza, é um trauma antigo, então a minha primeira reação foi que a pessoa que me entrevistou se riu de mim quando lhe disse que estava a estudar em Pós-Laboral e quando lhe contei a minha visão acerca do Centro de Emprego, mas não se deve ter rido muito porque acabou por me contratar.

 

Vou-vos então deixar algumas dicas para melhorar a vossa experiência:

 

#1 - Usem roupa confortável

Não, não vos estou a dizer para irem de fato de treino ou de leggins e sweat. Vistam uma roupa em que se sintam confortáveis, que não aperte, que não pique, que não caia, nada. Vistam algo em que se sintam capazes de derrubar o mundo, mas nada que vos derrube a vocês antes. Não tenham problema em ir de sapatilhas se é assim que se sentem melhor, ou de calças de ganga. Arranjem-se mas metam o conforto como prioridade.

 

#2 - Sejam vocês mesmos

Umas das dicas que me deram quando estava à procura de emprego foi para dizer sempre aquilo que acho que o entrevistador quer ouvir. Já nem me lembro quem ma deu, mas foi provavelmente a pior das dicas. Sejam vocês mesmo, defendam aquilo em que acreditam, mesmo que vá contra a opinião de quem vos está a entrevistar. Na pior das hipóteses não vos contratam por terem opinião própria, mas, na maioria dos casos, as empresas ficam agradadas por alguém que sabe pensar por si mesmo.

 

#3 - Usem mas não abusem

Usem maquilhagem, mas não se mascarem de palhaços. Usem perfume, mas não tomem banho nele. Usem saltos altos, mas não vão para um desfile. Usem o que quiserem, mas não abusem, aproximem-se da realidade de quem vocês são.

 

#4 - Preparem-se antes

Conheçam a empresa bem. Conheçam o máximo do cargo e funções que vão ter que desempenhar, o salário habitual e tentem até conhecer o entrevistador antes de chegarem à frente dele. Preparem as vossas melhores qualidades para o cargo em questão e tentem preparar alguns defeitos também (humildade é bem vinda).

 

#5 - Estejam calmos

Cliché! Mas essencial. Estejam calmos, não pensem que aquela entrevista vai determinar toda a vossa vida porque é pouco provável que isso aconteça. Ninguém vos está a testar, não é um teste, não há ali respostas certas ou erradas. Quanto mais calmos forem, melhor corre a entrevista.

 

23
Jan18

Como comecei a procurar emprego (+ Sites de ofertas de emprego)

Pipa

Quando comecei a procurar emprego honestamente não fazia ideia o que raio estava a fazer. A questão é precisamente essa: ninguém sabe o que está a fazer! Então comecei pelo início.

 

Comecei por fazer o meu currículo. Encontrei um site que ajuda a fazer o currículo de forma completa e simples (vou deixar o link aqui), usando o formato do Europass, que é o mais adequado. Também deixei o meu currículo em algumas páginas onde as empresas costumam colocar ofertas de emprego, como é o caso da Net-Empregos ou Empregos.pt. Basta registarem-se no site, totalmente gratuíto, e colocarem lá um currículo baseado no formato deles, super simples.

 

O meu passo seguinte foi, para mim, o mais complicado. Eu escrevi uma carta de apresentação para quando enviasse um email com o meu currículo. Fiz muita pesquisa, li muitos exemplos, demorei algum tempo e aperfeiçoei a minha carta várias vezes para ficar ao meu gosto.

 

O formato mais básico de qualquer carta de apresentação é:

 

"Exmo(a). Senhor(a),

O meu nome é X e conclui recentemente a licenciatura de X na instituição X. Vi o seu anúncio para o cargo de X no sítio X e pretendo candidatar-me, uma vez que X, X e X.

Em anexo envio o meu curriculum vitae.

Com os meus cumprimentos,

X"

 

Devem acrescentar, se acharem necessário, a vossa idade, média final de curso, as vossas características mais fortes, planos de formação para o futuro, qualquer coisa que achem que vos vai beneficiar em relação aos outros candidatos.

 

Com tudo isto concluído, segui para a parte (chata) de procurar efetivamente emprego. Além de jornais locais e da plataforma de bolsa de emprego da instituição onde estudei (procurem se a vossa tem uma, é muito útil), usei vários sites de pesquisa de emprego. Colocava sempre o meu distrito, a minha área de formação, se queria part ou full time, estágio ou emprego e outras informações relevantes. Vou deixar aqui a lista de sites que usei.

Sempre que encontrava uma oferta válida para mim, enviava um email com a minha carta de apresentação e o meu currículo. Digamos que 99% dos emails que enviei não tiveram resposta, por isso não fiquem desanimados ou desiludidos logo nos primeiros. Tentem também passar pelo Centro de Emprego da vossa zona e inscrevam-se, eles não ajudam absolutamente nada a encontrar emprego mas pode ser útil eventualmente, não perdem nada. 

 

Ainda comecei outro passo que acabei por não fazer porque entretanto consegui arranjar um estágio e a minha procura parou. Eu peguei num papel, abri o Google e procurei empresas na minha zona de residência. Comecei pelas grandes, as conhecidas, as que normalmente se envolvem em projetos, que são faladas. Depois fui à indústria dos moldes (muito grande aqui em Leiria), à indústria automóvel, empresas de contabilidade, seguradoras, bancos, entre outras. Fiz uma lista de todas essas empresas, imprimi um monte de currículos, comprei um molho de envelopes e o objetivo era dirigir-me as essas empresas e deixar o meu currículo em mão. Entregar em mão é sempre uma mais valia, as empresas valorizam muito isso e não se corre o risco de nem sequer se lido. 

 

Agora, vamos lá, boas procuras e nunca nunca desistam!

22
Jan18

Estudar ou Trabalhar... Porque não ambos?

Pipa

Quando me deparei com a necessidade de tomar uma decisão entre trabalhar e estudar, a minha mente ficou um bocadinho perdida. 

 

Por um lado obviamente que queria trabalhar, arranjar um emprego, ganhar experiência, começar a ganhar dinheiro, começar a descontar, fazer as minhas poupanças, criar um pé de meia, tudo isso.

 

Por outro não estavam 100% satisfeita com a minha formação académica, senti que uma licenciatura não me chegava, não me dava todas as ferramentas e conhecimentos que precisava. Queria mais, precisava de mais, precisava de algo maior. Então comecei a pesquisar mestrados que me interessassem, outras licenciaturas, pós-graduções e coisas que tais; foi quando escolhi entrar na OCC (ver OCC - O início) e, por necessidade, voltar a estudar. Maior parte das vezes estudar, para mim, é um prazer. Eu gosto de estudar, gosto de aprender, gosto de evoluir. Gosto particularmente da vida académica. Então não foi uma decisão muito difícil de tomar, voltei a estudar de bom grande. Fi-lo, no entanto, em Pós Laboral (ver Como é estudar em Pós-Laboral) para que me fosse possível conciliar um emprego com os estudos. 

 

Concluindo, perante a opção de estudar ou trabalhar, eu escolhi os dois. Escolhi trabalhar e estudar, ao mesmo tempo, complementando a minha formação académica e profissional. 

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